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Você já sentiu aquela dor chata que não passa, que atrapalha o seu dia a dia, que diminui a sua disposição e que afeta o seu humor? Se você respondeu sim, você pode estar sofrendo de dores crônicas, um problema que atinge cerca de um terço da população mundial.

Neste post, vamos falar sobre as dores crônicas, o que são, como tratar e como viver melhor. Vamos também mostrar algumas dicas de como prevenir e aliviar as dores, como cuidar da alimentação, da hidratação, do sono, da atividade física, do estresse e da emoção. Ficou interessado? Então, continue a leitura e confira!

O que são as dores crônicas?

As dores crônicas são aquelas que duram mais de três meses ou que persistem além do tempo esperado de cicatrização de uma lesão. Elas podem ter diversas causas, como doenças, inflamações, traumas, estresse ou alterações no sistema nervoso.

As dores crônicas podem ser classificadas em dois tipos principais:

  • Dores nociceptivas: são as dores que surgem devido a uma lesão ou inflamação nos tecidos do corpo, como a pele, os músculos, as articulações, os ossos ou os órgãos. Elas são causadas pela estimulação dos nociceptores, que são receptores de dor que detectam estímulos nocivos, como calor, frio, pressão ou químicos. Elas costumam ser bem localizadas e descritas como latejantes, pulsáteis ou em pontada. Alguns exemplos de dores nociceptivas são as dores causadas por artrite, artrose, tendinite, bursite, gastrite, úlcera, cólica, entre outras.
  • Dores neuropáticas: são as dores que surgem devido a uma lesão ou disfunção no sistema nervoso, seja no cérebro, na medula ou nos nervos periféricos. Elas são causadas pela alteração na transmissão ou na modulação dos impulsos nervosos, que podem ficar mais sensíveis ou menos inibidos. Elas costumam ser difusas e descritas como queimação, choque, formigamento ou dormência. Alguns exemplos de dores neuropáticas são as dores causadas por neuropatia diabética, síndrome do túnel do carpo, neuralgia do trigêmeo, hérnia de disco, fibromialgia, entre outras.

As dores crônicas podem ser ainda mistas, quando envolvem componentes nociceptivos e neuropáticos, ou inespecíficas, quando não têm uma causa definida ou identificável.

Como tratar as dores crônicas?

O tratamento das dores crônicas depende da sua causa, da sua intensidade, da sua frequência e do seu impacto na vida da pessoa. O objetivo do tratamento é aliviar a dor, melhorar a função, reduzir o sofrimento e aumentar a qualidade de vida.

O tratamento das dores crônicas envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir:

  • Medicamentos: são usados para bloquear ou reduzir a transmissão ou a percepção da dor, como analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos, anticonvulsivantes, opioides, entre outros. Eles devem ser prescritos e acompanhados por um médico, pois podem causar efeitos colaterais, interações medicamentosas e dependência química.
  • Procedimentos invasivos: são usados para interromper ou modificar a via da dor, como infiltrações, bloqueios, estimulações, implantes, cirurgias, entre outros. Eles devem ser realizados por um médico especialista, pois podem causar complicações, infecções e reações adversas.
  • Fisioterapia: é usada para melhorar a mobilidade, a força, a flexibilidade, a postura e a coordenação, além de prevenir ou reabilitar lesões, como exercícios, alongamentos, massagens, termoterapia, eletroterapia, acupuntura, entre outros. Ela deve ser realizada por um fisioterapeuta, pois pode causar lesões, contraturas e inflamações.
  • Psicoterapia: é usada para melhorar o estado emocional, o comportamento, a autoestima e a autoconfiança, além de reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão, como terapia cognitivo-comportamental, hipnose, relaxamento, meditação, entre outros. Ela deve ser realizada por um psicólogo ou psiquiatra, pois pode causar angústia, frustração e resistência.
  • Educação em dor: é usada para informar, conscientizar e empoderar a pessoa sobre a dor, seus mecanismos, suas causas, seus tratamentos e suas consequências, como palestras, livros, vídeos, aplicativos, entre outros. Ela deve ser realizada por um profissional de saúde, pois pode causar confusão, desinformação e descrença.

O tratamento das dores crônicas deve ser individualizado, integrado e contínuo, respeitando as necessidades, as preferências e as expectativas de cada pessoa. O tratamento das dores crônicas deve ser feito em parceria entre a pessoa, a família, os profissionais de saúde e a sociedade, buscando a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar.

Como viver melhor com as dores crônicas?

Viver com dores crônicas pode ser um desafio, mas não é impossível. Existem algumas dicas que podem ajudar a conviver melhor com essas dores, como:

  • Cuidar da alimentação: manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, proteínas magras e gorduras boas, e pobre em açúcar, sal, gorduras saturadas e trans, e alimentos industrializados e processados. A alimentação pode influenciar na inflamação, na imunidade, na digestão, na circulação e na disposição.
  • Cuidar da hidratação: beber pelo menos 2 litros de água por dia, para manter o corpo hidratado, eliminar as toxinas e facilitar o funcionamento dos órgãos e sistemas. A hidratação pode influenciar na dor, na pele, no cabelo, nas unhas, na boca e nos olhos.
  • Cuidar do sono: dormir bem e na posição correta, para permitir que o corpo se recupere e se regenere, e para evitar a sobrecarga nas articulações e nos músculos. O ideal é dormir de 7 a 8 horas por noite, em um ambiente confortável, silencioso e escuro, e usar um travesseiro e um colchão adequados para o seu peso e altura. O sono pode influenciar na dor, no humor, na memória, na concentração, na imunidade e na energia.
  • Atividade física: praticar atividade física regularmente, de acordo com a sua capacidade e orientação médica, para fortalecer os músculos, as articulações e o sistema imunológico, melhorar a circulação sanguínea, a oxigenação dos tecidos e a liberação de endorfinas, que são os hormônios do bem-estar e do prazer. A atividade física pode influenciar na dor, na mobilidade, na funcionalidade, na postura e na autoestima.
  • Cuidar do estresse e da emoção: controlar o estresse e a emoção, para evitar a tensão muscular, a redução da tolerância à dor e o comprometimento do sistema imunológico. Para isso, é importante reservar um tempo para o lazer, para o relaxamento e para as atividades que proporcionam prazer e satisfação, como ler, ouvir música, meditar, fazer massagem, etc. O estresse e a emoção podem influenciar na dor, no humor, na ansiedade, na depressão e na motivação.
  • Socialização: manter o contato com a família, os amigos, os colegas e a comunidade, para compartilhar experiências, sentimentos, dúvidas e conquistas, além de receber apoio, carinho, compreensão e incentivo. A socialização pode influenciar na dor, na solidão, no isolamento, na autoestima e na autoconfiança.

 O importante é não se deixar abater pela dor e buscar formas de superá-la e conviver com ela.

Conclusão

Como viu neste post, dores crônicas são aquelas que duram mais de três meses ou que persistem além do tempo esperado de cicatrização de uma lesão. Aprendemos também que elas podem ser prevenidas e aliviadas com algumas medidas simples, como cuidar da alimentação, da hidratação, e até mesmo socialização.

Esperamos que este post tenha sido útil e informativo para você. Agora, queremos saber de você! Você sofre de dores crônicas? Como você lida diariamente com elas? Já procurou algum médico para investigar a causa? Deixe o seu comentário e compartilhe a sua experiência conosco!!

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