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Você já sentiu falta de ar, tosse, chiado ou aperto no peito? Esses podem ser sintomas de asma, uma doença respiratória crônica que afeta milhões de pessoas no mundo todo. A asma é causada pela inflamação e estreitamento das vias aéreas, que dificultam a passagem do ar para os pulmões. Mas por que isso acontece? Quais são os fatores que podem desencadear uma crise de asma? E como se pode tratar e prevenir essa doença? Neste post, vamos responder essas e outras perguntas sobre a asma. Acompanhe!

Indice:

O que é a asma?

A asma é uma doença que afeta os brônquios, que são os canais que levam o ar aos pulmões. Quando uma pessoa tem asma, os brônquios se inflamam e se contraem, diminuindo o espaço para o ar passar. Além disso, os brônquios produzem mais muco, que também obstrui a respiração. Essa situação é chamada de crise de asma, e pode ser desencadeada por diversos fatores, como alergias, infecções, poluição, estresse, exercícios físicos, entre outros.

A asma é uma doença crônica, ou seja, não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado. A asma pode se manifestar em qualquer idade, mas é mais comum na infância e na adolescência. Estima-se que cerca de 3 a 5% da população brasileira sofra com a asma, sendo a doença crônica mais prevalente na infância.

Quais são os sintomas da asma?

Os sintomas da asma podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são:

  • Falta de ar
  • Tosse, especialmente à noite
  • Chiado ou ruído ao respirar
  • Sensação de pressão ou aperto no peito
  • Cansaço excessivo

Os sintomas podem surgir de forma repentina ou após a exposição a algum fator que irrite as vias aéreas. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves e passageiros, mas em outros podem ser graves e persistentes, exigindo atendimento médico de urgência.

Como é feito o diagnóstico da asma?

O diagnóstico da asma é feito pelo médico pneumologista ou clínico geral, que avalia os sintomas, o histórico de saúde e os hábitos de vida do paciente. O médico também realiza um exame físico, auscultando os pulmões com um estetoscópio, e mede a quantidade de oxigênio no sangue com um aparelho chamado oxímetro.

Para confirmar o diagnóstico de asma, o médico pode solicitar outros exames, como:

  • Espirometria: um teste que mede o fluxo e o volume de ar que entra e sai dos pulmões, através de um aparelho chamado espirômetro. Esse teste ajuda a avaliar o grau de obstrução das vias aéreas e a resposta ao tratamento.
  • Testes de broncoprovocação: testes que provocam o estreitamento das vias aéreas, usando substâncias como metacolina, histamina ou exercício físico. Esses testes ajudam a confirmar o diagnóstico de asma em casos duvidosos ou atípicos.
  • Raio X de tórax: um exame de imagem que mostra as estruturas do tórax, como os pulmões, o coração e as costelas. Esse exame ajuda a descartar outras doenças que podem causar sintomas semelhantes aos da asma, como pneumonia, tuberculose ou câncer.
  • Tomografia computadorizada: um exame de imagem que mostra as estruturas do tórax em maior detalhe e em diferentes ângulos. Esse exame ajuda a avaliar casos de asma mais graves ou complicados, como asma alérgica, asma ocupacional ou asma associada à sinusite.

Como é o tratamento da asma?

O tratamento da asma tem como objetivo controlar a inflamação das vias aéreas, prevenir as crises de asma e aliviar os sintomas. O tratamento é feito com medicamentos, que podem ser administrados por via oral, inalatória ou injetável, dependendo da gravidade e da frequência das crises.

Os medicamentos usados no tratamento da asma podem ser divididos em dois grupos:

  • Medicamentos de controle: são medicamentos que devem ser usados diariamente, mesmo quando não há sintomas, para reduzir a inflamação e a sensibilidade das vias aéreas. Esses medicamentos incluem corticoides inalatórios, antagonistas dos receptores de leucotrienos, teofilina, entre outros.
  • Medicamentos de alívio: são medicamentos que devem ser usados apenas quando há sintomas, para relaxar os músculos dos brônquios e facilitar a respiração. Esses medicamentos incluem broncodilatadores de curta duração, como salbutamol, fenoterol ou terbutalina.

O médico deve orientar o paciente sobre a forma correta de usar os medicamentos, a dose adequada e a frequência de uso. O paciente deve seguir as orientações médicas e não interromper o tratamento sem consultar o médico.

Além dos medicamentos, o tratamento da asma também envolve medidas não farmacológicas, como:

  • Evitar os fatores que podem desencadear as crises de asma, como alergenos, poluentes, fumaça, perfumes, alimentos, remédios, entre outros.
  • Manter uma boa higiene do ambiente, limpando a casa com frequência, usando capas antiácaros nos colchões e travesseiros, evitando tapetes, cortinas e bichos de pelúcia, entre outras medidas.
  • Praticar atividade física regularmente, com orientação médica, para melhorar a capacidade respiratória e a qualidade de vida.
  • Fazer acompanhamento médico periódico, para avaliar a evolução da doença e ajustar o tratamento, se necessário.
  • Participar de programas de educação em asma, para aprender mais sobre a doença, o tratamento e a prevenção das crises.

Como prevenir a asma?

A asma é uma doença que não tem cura, mas pode ser prevenida. Algumas medidas que podem ajudar a prevenir a asma são:

  • Evitar o tabagismo, tanto ativo quanto passivo, pois a fumaça do cigarro é um dos principais fatores que irritam as vias aéreas e aumentam o risco de asma.
  • Amamentar o bebê exclusivamente até os seis meses de idade, e complementar a amamentação até os dois anos de idade, pois o leite materno protege o bebê contra infecções e alergias que podem causar asma.
  • Vacinar o bebê contra doenças respiratórias, como coqueluche, sarampo, influenza, entre outras, pois essas doenças podem danificar os pulmões e favorecer o desenvolvimento da asma.
  • Evitar o contato com animais domésticos, especialmente se houver histórico de alergia na família, pois os pelos, a saliva e as fezes dos animais podem provocar reações alérgicas e crises de asma.
  • Manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, peixes, oleaginosas, entre outros alimentos que fornecem nutrientes importantes para a saúde dos pulmões, como vitaminas, minerais, antioxidantes e ácidos graxos essenciais.
  • Controlar o peso, pois a obesidade é um fator de risco para a asma, pois aumenta a inflamação no organismo e dificulta a respiração.

Conclusão

A asma é uma doença que afeta a respiração e pode comprometer a qualidade de vida das pessoas que sofrem com ela. Por isso, é importante conhecer os sintomas, as causas, os tipos e o tratamento da asma, para poder controlar a doença e prevenir as crises. Quando se tem asma, não existe mais volta, então previna enquanto pode com hábitos de vida saudáveis, sem exposição a alergenos e poluentes e controlando sempre o seu peso.

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